"Os doces conventuais são difíceis, retorcidos, com receitas mentirosas e segredos impartilhados, aperfeiçoados com vaidade e teimosia, competindo com elegante violência entre si. Doutra forma, era impossível serem tão deliciosos".

(Miguel Esteves Cardoso)

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Toucinho do Céu

"A Ruça tinha então entrado com o chá; a S. Joaneira, enchendo as chávenas de alto dizia:" cheguem-se, chegue-se, filhas, que este é do bom! É da loja do Sousa... 
- Vai um docinho, senhor pároco? disse Amélia, apresentando-lhe o prato. 
- São da Encarnação, muito fresquinhos. 
- Obrigado. 
- Aquele ali. É Toucinho do Céu. 
- Ah! se é do Céu... - disse ele todo risonho. E olhou para ela, tomando o bolo com a ponta dos dedos."

(Eça de Queirós in "O Crime do Padre Amaro")




origem do Toucinho do Céu perde-se nos séculos. Conta-se que a receita original, uma das mais emblemáticas da doçaria conventual portuguesa, foi criada pelas monjas beneditinas de Murça. Em Portugal existem muitas receitas e várias formas de fazer este manjar dos deuses, conforme a região e os ingredientes ali disponíveis. No Algarve é comum acrescentar-se doce de chila (ou gila), uma espécie de abóbora, ou em Trás-os-Montes o doce de cidra. Outras receitas famosas são a de Amarante e a do Convento de Odivelas, na região de Lisboa, mas a base é sempre a mesma: ovos, açúcar e amêndoas. O nome peculiar vem dos tempos em que era feito com banha de porco. Hoje em dia usa-se manteiga ou margarina, há quem acrescente farinha de trigo para lhe dar uma consistência mais firme, de bolo, outros apenas gemas, açúcar e amêndoas trituradas ou, ainda, farinha de amêndoa. Seja como for, ninguém fica indiferente ao Toucinho do Céu, que a B.LEM apresenta numa versão própria, mais contemporânea no formato e na textura, mas com o mesmo celestial sabor!...

domingo, 28 de dezembro de 2014

Travesseiros de Sintra

A arte dos sabores que tem alimentado o universo das tradições gastronómicas é algo transversal a todas as culturas e a todos os tempos. Da diversificada e rica doçaria sintrense existente, os Travesseiros de Sintra são a referência gastronómica de excelência, e um vínculo cultural indissociável da região. 


Historicamente, de todos os doces sintrenses, o Travesseiro é o mais recente, surgido da atividade confeiteira de uma família da Vila, em meados de 1940. Constança dos Santos Cunha, neta da fundadora da antiga Casa das Queijadas da Piriquita, criou este afeto de doçaria, feito de massa folhada, doce de ovos, amêndoas e açúcar. O famoso doce ultrapassou os infortúnios e as dificuldades de um tempo conturbado pela guerra, pela escassez e pelo racionamento dos produtos, transformando-se em uma iguaria reconhecida universalmente como ex-libris da Vila de Sintra. 

No registro das atenções, os Travesseiros da Piriquita percorreram o mundo e imensas rotas, descritas por quem lembra a passagem por Sintra. Numa homenagem à casa fundadora, a B.LEM desenvolveu uma receita própria, que não fica atrás da original e faz as delícias de quem vem matar saudades. Sem dúvida, uma das especialidades da casa!

domingo, 21 de dezembro de 2014

Chegou o Almoço B.LEM!


Os clientes pediram e a B.LEM desenvolveu receitas caseiras ao estilo dos cafés de Lisboa. Temos um prato diferente todos os dias, de 2a a 6a entre as 12h e as 14h, preparado na hora... 

Bacalhau à Braz (6ª)
E claro, não podia faltar o famoso pastel B.LEM como sobremesa - e esse será por conta da casa!
Pastel B.LEM

Acompanhe a refeição com com um copo do vinho da casa. Para harmonizar com a sobremesa sugerimos um Porto ou o Moscatel de Setúbal.
Almoce bem, almoce na B.LEM!

*Preço único R$34,90 (não inclui bebidas e serviço). Aceitamos Ticket Refeição. O desconto do cartão fidelidade B.LEM não é aplicável ao almoço-executivo. Estacionamento gratuito durante 90min.

Mais uma loja B.LEM em São Paulo!


Shopping Vila Olímpia
Rua Olímpíadas, 360
Piso Térreo - Loja 140
11.3047 6390 | contato@blembakery.com

Horário da Loja
2ª a sábado: 10h às 22h
Domingos e feriados: 12h às 20h